Ressaca é um negócio esquisito... Um amigo que tem diabetes fez a melhor descrição do processo “cachaçada/dia seguinte”: na hora da bebedeira, a glicose sobe ao mesmo nível da alegria, descontração e quantidade de merdas feitas. No dia seguinte, a glicose está lá em baixo, a pessoa fica pálida, com olheiras, boca ressecada e aquela cara de pudim.
Se eu tivesse diabetes, quinta-feira eu teria tido um piripaque. Mentira, nem foi tão grave assim. No máximo, um desmaio. Como se não bastasse a ingestão do álcool, teve uma hora em que eu achei que não tinha fundo. Comi dois pratos de macarronada e só não comi o terceiro porque a luz divina iluminou meus pensamentos.
Quinta, na casa da Ana Clara:
Tia Cláudia – Carol, você não precisa ir embora. Pode ficar aqui, a gente vê televisão, conversa, você relaxa, vai embora e dorme cedo.
Eu – É tia, vou ver aqui o que eu faço.
Tia Cláudia – Carol, você quer um uísque?
Eu – Não tia, obrigada. Tô na fossa, mas ainda não penso em suicídio.
Tia Cláudia – Uma cerveja, então?
Eu – Sabe que que é? Quando eu tô assim, fico com o estômago embrulhado, e cerveja é meio pesado...
Tia Cláudia – É... uma vodka com suco, talvez?
Eu – Tá, pode ser.
Tia Cláudia – Que suco? Laranja ou uva?
Eu – Uva!
Duas horas depois, a Ana abre a porta, com uma cara de espanto em meio a uma nuvem de fumaça.
Ana – Mãe! Que que você fez com a Carol?
Tia Cláudia – Ihhh, Ana Clara! Que chatice, hein! Pega um copo e senta aqui com a gente!
domingo, 1 de junho de 2008
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