quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Conexões

Sei que não é novidade, mas para mim soou totalmente surreal (olha ele aí de novo) a teoria dos seis graus de separação. Para quem nunca ouviu falar, trata-se de uma teoria que afirma que todas as pessoas do mundo estão conectadas entre si por até seis laços de amizade. Ou seja, você conhece alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que conhece o Barack Obama. Ou o Brad Pitt, o que por si só já renderia um convite para um churrasco na mansão Jolie/Pitt.

Mas acho que isso é pura especulação. Não consigo imaginar nenhuma ligação com um camponês que vive no interior da Índia. Penso que essa história só dá certo quando se trata de gente rica e/ou bem nascida como eu e você. Gente que tem acesso a um computador, internet e aos badalados sites de relacionamento.

Que seja. Em Brasília – lugar que concentra muitos ricos e/ou bem nascidos – essa conectividade deve se realizar em até dois laços. O pessoal costuma dizer que aqui só existem três pessoas: eu, você e alguém que a gente conhece. O que na prática significa: não faça nenhuma merda muito grande. Todos vão saber.

Surreal

Se tem um adjetivo constante no meu vocabulário, é surreal. Usado para o bem e para o mal, descreve situações surpreendentes, impressionantes, memoráveis, fora de contexto. De cair o queixo.

- Surreal, né.
- Muito. Um momento mágico, eu diria.
- É. Só faltou uma lua bem bonita.
- Nada... Ela ficou com vergonha de aparecer. Tá muito mais bonito aqui embaixo.