A revolução feminista abriu uma série de oportunidades para as mulheres. Uma série de problemas também. Sim, porque além de sermos lindas, gostosas, carinhosas, boas mães, namoradas e/ou esposas, temos de ser inteligentes e bem sucedidas. Tudo isso em dias que não têm mais que 24 horas.
Mas apesar de toda essa multifuncionalidade, eu acho massa demais ter nascido mulher na época em que nasci. Claro que algumas coisas à moda antiga são simplesmente irresistíveis e devem ser cultivadas para a posteridade. Não há feminismo que resista a gentilezas como flores e surpresas. Mas o bom de viver hoje é que não tenho vergonha alguma de manifestar as coisas que eu quero. E as que eu não quero também.
Esses tempos, numa festa:
Eu – Tenho que te falar uma coisa. Na verdade, não tenho que te falar. Mas vou me sentir melhor se eu falar.
Ele - ...
Eu – Tô ficando com um cara.
Ele – Hum.
Eu – Tá, era só isso.
Ele – Mas isso atrapalha o nosso lance?
Eu – Como assim?
Ele – É, posso continuar te ligando?
Eu – Não. Quer dizer, se você quiser ligar pra conversar, assim, como amigos, tudo bem.
Ele – Hum.
Eu – “Hum” o quê?
Ele – Não é mais pra te ligar, então?
Eu – Uai. Você que sabe. Já te falei.
Ele – Então tá. Não vou mais ligar.
Eu – Tudo bem.
Ele – Tem certeza?
Eu – Faz assim: se eu quiser falar com você, eu te ligo.
OK. Consigo lidar com várias coisas. Mas tem gente que é moderna demais pra mim.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
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Um comentário:
e vem aí a versão brasiliense de sex and the city...auahuahauhauhu
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