Essa história do cristal me fez lembrar daquelas coisas que a gente sempre promete que vai fazer, mas nunca faz. Por exemplo, todo mundo tem aquela gaveta bagunçada, cheia de papéis – desde cartões apaixonados a extratos bancários – e sempre promete que vai dar uma arrumação naquilo. Mas a arrumação é o último item de uma lista infindável de prioridades.
Outra situação: quando minha avó veio nos visitar em Brasília, ela passou uma receita infalível de creme que impede as rachaduras nos pés. Pois é, meus pés racharam um pouco, a chuva já está chegando e eu sequer lembro da tal receita...
Isso também acontece com aquele amigo distante, já um colega, que você encontra no meio da rua e promete: “vamos marcar alguma coisa, sim”. Pode ter certeza, vocês só se verão novamente por acaso.
Ou então com aquela roupa que você adora, mas que está precisando dar uma apertada ou alargada. Você vive dizendo que vai deixar na costureira, mas aí acaba usando uma duas, três, quatro vezes daquele jeito mesmo. Aí acaba achando que está bonito assim, não vai gastar dinheiro para reformar algo que já está velho.
E é assim com várias coisas: o livro que você começou, mas não teve paciência para terminar de ler, os textos que deveria estudar antes da próxima aula, o jantar que queria fazer para testar suas habilidades gastronômicas, a visita àquele amigo que você adora e nunca vê...
A gente deixa muita coisa pra depois.
sábado, 18 de outubro de 2008
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Um comentário:
não procrastine!!!
hahahahahahahahha
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