Fazia tempo que eu não rezava tanto quanto ontem. Assim, rezar eu sempre rezo, mas do meu jeito. Nada de orações pré-fabricadas. Mas ontem eu rezei e confesso que foi bem interessante.
Primeiro fui almoçar na casa de uma amiga cuja família é bem católica. Para ter uma idéia, essa minha amiga pediu a opinião do padre antes de transar com o primeiro namorado. Graças a Deus, conta ela, o padre não foi careta e deu uns conselhos bem legais.
Bom, antes de nos servirmos, o pai da minha amiga fez uma oração. Normal, nada de mais. Mas é engraçado como a gente se sente desconfortável ao fazer algo que não está na rotina. A gente fica meio sem saber o que fazer com as mãos, com os olhos. Mas, enfim, sobrevivi. E o almoço estava ótimo.
No final da tarde, fui ao velório da mãe de outra amiga. Muito triste. Cheguei na capela e estavam todos rezando um pai-nosso. Não sei, na hora realmente me envolvi na prece. Não pelas palavras em si, mas pela energia que as pessoas transmitiam enquanto falavam. Depois das orações, foi todo mundo abraçar a minha amiga. Engraçado que nem no dia do seu aniversário você ganha tanto abraço... é todo mundo querendo levar um pouquinho da sua dor embora.
Não conhecia a mãe da minha amiga, ela nem morava em Brasília. Sei que o nome dela era Carolina, tinha 53 anos e teve um aneurisma. Ah, minha amiga se parece muito com ela.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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2 comentários:
sei bem como é isso carolaine.
tb não sou de rezas ensinadas na catequese ou nas aulas de religião do colégio.
ai, qdo me pego em lugares que as pessoas tem esse costume me sinto exatamente como vc. "O que faço?" "Seguro na mão de quem tá do meu lado?" "Fecho os olhos?"
Mas acabo sempre seguindo a maré e faço da forma como os outros estão fazendo.
só não fecho os olhos. gosto de observar as reações das pessoas...
Que bom que gostou do almoço! =)
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