Para uma vida vicentina, nada melhor que uma noite severina.
Noite severina
Pedro Luís e Lula Queiroga
Corre calma, severina noite
De leve no lençol que te tateia a pele fina
Pedras sonhando pó na mina
Pedras sonhando com britadeiras
Cada ser tem sonhos à sua maneira
Cada ser tem sonhos à sua maneira
Corre alta, severina noite
No ronco da cidade, uma janela assim acesa
Eu respiro o teu desejo
Chama no pavio da lamparina
Sombra no lençol que te tateia a pele fina
Sombra no lençol que te tateia a pele fina
Ali, tão sempre perto e não me vendo
Ali sinto tua alma a flutuar do corpo
Teus olhos se movendo, sem se abrir
Ali, tão certo e justo e só te sendo
Absinto-me de ti, mas sempre vivo
Meus olhos te movendo sem te abrir
Corre solta, suassuna noite
Tocaia de animal que acompanha a sua presa
Escravo da sua beleza
Daqui a pouco o dia vai querer raiar
Daqui a pouco o dia vai querer raiar...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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3 comentários:
até porque, eu como padrinho do espaço sei bem que foi da morte e vida severina que surgiu a vida vicentina.
e num é que ela falou...e cantou?
amigaaaa faz tempo que eu não entro aqui, né??
voltar a ler as suas histórias!!=]
beijoos
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