terça-feira, 11 de novembro de 2008

Nomes

Essa já aconteceu com todo mundo.

Esses dias, no samba:

Ela – Oi, Carol! Tudo bem?

Meu Deus. Quem é essa menina?

Eu – Oi! Tudo e você?

Calma. Faça uma pesquisa em seu cérebro. O rosto é familiar. Pelo menos isso.

Ela – Tudo bem! Quanto tempo, né?

Hum. Tempo. Bom, não é de agora.

Eu – Nossa, muito tempo mesmo.

Faculdade? Não. Amiga do Bruno, talvez? Não, acho que não. Ai.

Ela – E você? Ainda está trabalhando em redação?

Ótimo! Uma pista. Ela deve ser de algum dos meus estágios.

Eu – Não, agora eu estou lá na assessoria da UnB.

JB? Não, se fosse eu lembraria de cara. Rádio, Jornal de Brasília... talvez.

Ela – Legal. Eu estou ralando em um jornal novo aí.

Isso! Lembrei!

Eu – Ah, massa que você ainda não “desistiu” da profissão.

Ela – Desisti, não. Mas é difícil, viu...

Eu – É, eu sei. Bom, eu vou indo lá pegar uma bebida. Bom te ver, Fulana.

Ela – Bom mesmo! Tchau!

Duas semanas depois encontrei a mesma menina em um bar.

Eu – Oi, Fulana! Tudo bem?

Ela – Oi, Camila! Tudo, e você?

Eu – Er... Tudo jóia. Tá com quem aí?

Ah. Deixa pra lá, né. Se eu consegui evitar a saia-justa uma vez, não custava fazer isso de novo.

3 comentários:

Ana Ribas disse...

ai....esse tipo de situação é horriiiiiiiveeeeel!!!=/
e o pior que eu nem sei disfarçar...
hahahah
sempre fico com aquela cara de quem está fazendo um meeegaaa esforço pra lembrar quem é aquela pessoa!!!=/
hehehehehe

Paulinho Mesquita disse...

passou uma semana e tu n lembrouo nome da menina e ainda vai falar com ela?
que feio..

Carolina Vicentin disse...

ow!
eu lembrei o nome dela, sim!
está no lugar de Fulana!